quinta-feira, 9 de junho de 2011

E. Coli - Orientações da ANVISA e Ministério da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA DIVULGAM ORIENTAÇÕES SOBRE SURTO POR BACTÉRIA E. COLI
(Fonte: Anvisa e Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde e a Anvisa divulgaram nesta sexta-feira (3/6) uma nota técnica com esclarecimentos sobre o surto por bactéria Escherichia coli (E. coli) ocorrido na Europa. Além disso, o Ministério da Saúde divulgou orientações sobre o procedimento a ser adotado em caso de suspeita de infecção.

Profissionais de saúde devem estar atentos a pacientes com histórico de viagem internacional nos últimos 30 dias que tenham diarreia com sangue.

Nos casos suspeitos, é contraindicado o tratamento com antibióticos e antidiarreicos, medicamentos que podem agravar o quadro do paciente. O tratamento recomendado restringe-se à hidratação e a medidas de suporte necessárias, conforme avaliação médica.

Segundo nota da Secretaria de Vigilância em Saúde, o serviço de saúde deverá coletar amostra de fezes do caso suspeito e encaminhá-la para a vigilância epidemiológica municipal ou estadual. As autoridades locais de saúde (Secretarias Estaduais e Municipais), além do próprio Ministério da Saúde, devem ser notificadas do caso por telefone em até 24 horas para que a investigação epidemiológica comece.

Para os viajantes que estejam se dirigindo à Alemanha, é recomendado que se evite o consumo de produtos de origem animal e de vegetais crus, até que a origem do surto seja confirmada. Além disso, os viajantes devem estar atentos a outras recomendações das autoridades alemãs.

Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, lembra que é fundamental manter hábitos diários de higiene, como lavar as mãos antes das refeições; depois de usar o banheiro e do contato com animais; e antes de preparar, servir ou tocar os alimentos. “Isso deve ser a regra, não a exceção. É muito importante também certificar-se de que o alimento foi feito de maneira adequada, evitando comer em ruas e feiras, locais onde geralmente não se tem segurança quanto à qualidade do preparo”.

Sobre a E. coli
De acordo com as primeiras orientações, o surto é causado por um cepa rara da bactéria, a E. coli enterohemorrágica (EHEC), que causa cólicas abdominais severas e forte diarréia, inclusive com presença de sangue. Vômitos e febre também podem ocorrer. Ela é transmitida ao homem pelo consumo de alimentos contaminados mal cozidos, principalmente carne e leite. O período de incubação varia de três a oito dias. A maioria dos infectados recupera-se em até dez dias.

Em pessoas mais vulneráveis, como idosos e crianças, a infecção pode agravar-se, levando à Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) – caracterizada por falência renal aguda, anemia hemolítica (decorrente da destruição anormal das hemácias) e trombocitopenia (redução no número de plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue).

Ainda não foi definida a fonte de contaminação na Europa. Estudos preliminares apontam três alimentos in natura como suas mais prováveis fontes: pepino, tomate e alface.

Até o momento não serão adotadas medidas restritivas pela Anvisa.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), autoridade que fiscaliza a entrada de produtos hortícolas no Brasil, o país não importa esses alimentos da Europa. Além disso, os alimentos em conserva importados da Europa não estão associados a surtos dessa natureza, sendo que o processo industrial, que inclui acidificação com pasteurização ou a adição de conservantes, realiza o controle de bactérias e outros microrganismos.

O Ministério da Saúde ainda lembra recomendações básicas para consumo e preparo de alimentos:

1. Consumir apenas água potável e alimentos bem lavados
2. Manter a limpeza durante o preparo dos alimentos
3. Separar alimentos crus de cozidos (durante o preparo)
4. Cozinhar completamente os alimentos (acima de 70º C)
5. Manter os alimentos em temperaturas seguras




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